quarta-feira, 6 de abril de 2022

A pensar na anestesia...

Dia 22 de Março ligou-me a enfermeira do bloco operatório a dizer que a cirurgia ficava agendada para dia 07 ou 08 de abril e a fazer uma série de perguntas. Disse que teria que entrar de véspera.

Referi que tinha formação agendada para os dias 05, 06 e 07 e por isso mesmo pedia que fosse dia 08, desde que pudesse entrar ao final do dia 07. A Enfermeira não deu certeza absoluta que assim poderia ser, mas eu fiquei com o dia 08 na cabeça e, com base nisso falei com a entidade formadora. Ambas ponderamos e decidimos avançar com o curso.

Referi que tinha tido COVID19, tinha tido muita exportação e estava ainda a tomar antibiótico.

Perguntei se não iria à consulta de anestesia e foi-me referido que a dra. faria a consulta depois do internamento e antes da cirurgia. Achei estranho, todas as pessoas que conheço que passaram pela mesma situação referem a consulta de anestesia...

Cometi o pior de todos os erros, fui ler coisas na internet sobre o assunto. E quem procura, encontra :). Encontrei uma descrição de uma cirurgia em que a pessoa operada sentiu a cirurgia toda, mas como estava com anestesia, tinha os músculos todos "congelados" não conseguiu dar indicação do seu sofrimento.


E aqui começou o meu também. Ainda por cima não ia ter consulta de anestesia... noites mal dormidas, milhares de perguntas na cabeça, ..., mas nada a fazer, que não seja ter esperança.

No final da última semana de março, ligam-me do hospital a dizer que afinal preciso entrar dia 06 ao final do dia 07 ao final do dia. A coisa estava a complicar-me a viabilidade da formação, mas ainda assim mais uma vez falei com a gestora da formação e acordámos que, se necessário, ajustaríamos o horário para que fosse possível concretizar o curso.

Mas... não tinha mesmo que ser, ... umas horas depois, ligaram-me a dizer que afinal precisava entrar dia 06 de manhã ):

Lá se foi o curso... de facto tenho-me cruzado com pessoas fantásticas, a gestora da formação, cancelou o curso sem me colocar nenhum tipo de problema, manifestando total compreensão.

E, dia 06, lá fui eu. A T foi-me levar. Podia ir de transportes, mas ela insistiu. Uma grande amiga.

A pensar na anestesia, mas considerando que tudo estava normal. Mas será que estava?

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