Dia 22 de Março ligou-me a enfermeira do bloco operatório a dizer que a cirurgia ficava agendada para dia 07 ou 08 de abril e a fazer uma série de perguntas. Disse que teria que entrar de véspera.
Referi
que tinha formação agendada para os dias 05, 06 e 07 e por isso mesmo pedia que
fosse dia 08, desde que pudesse entrar ao final do dia 07. A Enfermeira não deu
certeza absoluta que assim poderia ser, mas eu fiquei com o dia 08 na cabeça e,
com base nisso falei com a entidade formadora. Ambas ponderamos e decidimos
avançar com o curso.
Referi
que tinha tido COVID19, tinha tido muita exportação e estava ainda a tomar
antibiótico.
Perguntei
se não iria à consulta de anestesia e foi-me referido que a dra. faria a
consulta depois do internamento e antes da cirurgia. Achei estranho, todas as
pessoas que conheço que passaram pela mesma situação referem a consulta de
anestesia...
Cometi
o pior de todos os erros, fui ler coisas na internet sobre o assunto. E quem
procura, encontra :). Encontrei uma descrição de uma cirurgia em que a pessoa
operada sentiu a cirurgia toda, mas como estava com anestesia, tinha os
músculos todos "congelados" não conseguiu dar indicação do seu
sofrimento.
E aqui começou o meu também. Ainda por cima não ia ter consulta de anestesia... noites mal dormidas, milhares de perguntas na cabeça, ..., mas nada a fazer, que não seja ter esperança.
No
final da última semana de março, ligam-me do hospital a dizer que afinal
preciso entrar dia 06 ao final do dia 07 ao final do dia. A coisa estava a
complicar-me a viabilidade da formação, mas ainda assim mais uma vez falei com
a gestora da formação e acordámos que, se necessário, ajustaríamos o horário
para que fosse possível concretizar o curso.
Mas...
não tinha mesmo que ser, ... umas horas depois, ligaram-me a dizer que afinal
precisava entrar dia 06 de manhã ):
Lá
se foi o curso... de facto tenho-me cruzado com pessoas fantásticas, a gestora
da formação, cancelou o curso sem me colocar nenhum tipo de problema,
manifestando total compreensão.
E,
dia 06, lá fui eu. A T foi-me levar. Podia ir de transportes, mas ela insistiu.
Uma grande amiga.
A pensar na anestesia, mas considerando que tudo estava normal. Mas será que estava?
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